Mensagem da Semana

Faça o que você tem que fazer, não importa o que você sente ou o que seu coração sente ou faz sentir. Use a sua cabeça, siga a sua inteligência, e o fruto dessas atitudes será muito melhor do que você tem colhido até aqui. Bp.Macedo

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Testemunho

Meu nome é Jéssica Dias e tenho 19 anos e quero contar um pouquinho da minha historia para vocês.
Cresci dentro da Igreja Universal onde aos 15 anos me converti e aos 16 já estava como obreira e ali fiquei por 3 anos. Durante esses três anos, sempre fui uma Obreira muito dedicada, esforçada e muito comprometida com a obra de Deus, cuidei da escolinha, cuidei do TF teen, até chegar ao Força Jovem. Me tornei membro do grupo "SISTERHOOD" e era namorada de Pastor, lembro-me das vezes em que sentava nas reuniões na João Dias ao Lado da Dn Ester (esposa do Bp. Macedo) Dn Monica Bulhões e tantas outras esposas que toda obreira queria estar perto.Em uma das reuniões do SISTERHOOD tive a oportunidade de tirar fotos com essas esposas e ainda pude conversar pessoalmente com elas incluindo a Dn Cristiane Cardoso que é um Exemplo para todas as Obreiras. Podemos dizer que era a garota DESTAQUE da minha igreja,estava visada por todos da igreja, região, e até mesmo da catedral, porém isso só me fazia mais imatura, por que se importava muito com as obras e esquecia de preservar a minha fé, a minha comunhão com Deus. Cuidava dos jovens, das crianças do povo, cumpria minhas tarefas de Pledge e quando era para cuidar de "MIM" já estava cansada demais, afinal eu já tinha passado o dia todo na igreja atendendo o povo, resolvendo problemas, limpando a igreja, e quando eu chegava em casa e tinha que tirar um momento especial para buscar a Deus, eu ia dormir. Não jejuava mais, e ler a bíblia então, sempre dizia "amanhã eu leio" mais esse amanha nunca chegava. E por estar sempre priorizando as obras e não a comunhão com Deus, fui me enfraquecendo, me esfriando, me afastando de Deus.
Quando estava como Obreira

 Por que as obras que realizava dentro da igreja não era o suficiente para alimentar meu espirito e me garantir a salvação e a comunhão com Deus. Foi questão de tempo para com que a pouca força que ainda tinha se esgotasse. Então perdi o prazer de tudo, mil e uma curiosidades nasceram em mim então terminei com o Pastor que eu namorava ( grande homem de Deus ainda tentou me ajudar comprou a minha guerra mais eu me afastei completamente dele, não queria mais compromisso com Deus e nem com ele). Por alguns dias procurei ajuda, mais "EU" não queria me esforçar para recebe-la. Então me desliguei de todas pessoas que mantinham contato com a igreja e até mesmo com Deus. Houve vezes de eu chegar do serviço e ter obreiras dentro da minha casa com a minha mãe me esperando para conversar e eu já chegava em casa gritando "EU NÃO QUERO FALAR COM NINGUÉM, PERDERAM O TEMPO DE VOCÊS VÃO EMBORA" e colocava as que forem minhas companheiras, amigas, irmãs pra fora da  minha casa, de tamanha vontade que eu tinha de me desligar de Deus. Mais na verdade o sentimento que eu tinha era de dor, por que eu não queria sentir falta das buscas do Espirito Santo, das reuniões da Força Jovem, e por esse motivo eu queria manter tudo e todos os mais distantes possível. Depois disso minha mãe que era obreira também entregou o uniforme e partir daí nossas brigas eram incessantes, meu pai foi morar no interior de São Paulo com meu irmão, então eramos apenas ela e eu, já que minha irmã mais velha já havia se casado. Minha primeira curiosidade foi a de colocar um pircing... Sem ninguém saber, esperei receber meu pagamento e furei meu nariz.. Nossa que sensação de missão cumprida eu tive naquele momento, exibia a todos como se fosse um troféu...
Exibia meu pircing como um troféu

Me sentia livre, não tinha mais que dar satisfação de nada a ninguém, já era maior de idade e trabalhava então fazia o que bem entendia... Saia do serviço e ia para o bar beber com os amigos, e ali bebia horas e horas... chegava em casa muita das vezes ainda cambaleando. E devido a isso numa briga com minha mãe fui embora de casa, fui para a casa da minhã irmã onde me sentia mais livre ainda, me relacionava com varias pessoas ao mesmo tempo até com mulheres já mantive relações. Me relacionei com uma garota filha de encosto que era casada com outra garota filha de encosto. Que me fazia achar que os demônios eram bons, e eu "cega" acreditava, ao ponto de a pomba-gira cigana me enviar presentes no meu local de trabalho por um pai de encosto. Nossa eu me sentia toda poderosa usando os presentes que ela enviava, e com isso o desejo de raspar minha cabeça para os encostos crescia, e crescia muito. Porem eu ainda tinha consciência que eu já havia o queimado (como obreira) e tinha medo dele se vingar de mim. Essa garota brincou muito comigo ao ponto de mim e  a esposa dela brigarmos feio pelo telefone. E depois disso eu não a procurei mais. Mais eu tinha a minha independência minha liberdade e essa garota não me impedia de aproveitar essa liberdade. Comecei a me envolver com um supervisor da empresa q eu trabalhava e acabei me apegando muito a ele, ao meu ver tínhamos tudo para dar certo, ele era um rapaz direto esforçado e trabalhador, mais brigávamos muito, eu me tornei uma pessoa muito ciumenta ás vezes ate compulsiva, pelo fato dele ser muito bonito, achava que quando ele não estava comigo e dizia ir trabalhar ele estava com outra pessoa.
Bracelete que ganhei da pomba-gira-cigana

 Cheguei a ir em Baladas de Funk praticamente Nua, e ali passava a noite toda bebendo,dançando e se prostituindo. Enquanto eu estava com meus amigos, rindo, se divertindo, bebendo eu estava feliz, enquanto eu estava longe da minha casa eu estava feliz, mais quando eu escutava uma palavra sobre "Deus" era o suficiente para meu mundo desabar, e ver a minha realidade infeliz.
Num certo dia voltando do trabalho minha mãe me ligou, eu estava dentro do metro com algumas "amigas" que trabalhavam comigo e ela dizia " Jéssica o Pr esta aqui em casa e quer falar com você." eu imediatamente desligava o telefone na cara da minha mãe, ela retornava e eu voltava a desligar, desliguei cerda de 4 vezes o telefone, até que resolvi atender, quando ouvia a voz do meu Pastor dizendo " Jéssica Boa noite é o Pr Douglas" IMEDIATAMENTE as lagrimas caiam, incessantemente, chorava como criança, não conseguia me conter, as meninas do serviço olhavam para mim sem entender nada, aliás o metro todo olhava pra mim. Ele dizia que o Bp Clodomir queria me atender no dia seguinte, que ele queria me ajudar, e estava preocupado comigo (eu ficava me perguntando como, e se ele se lembrava de mim,ou se ao menos me conhecia). Pr Douglas me dizia que as meninas do Sisterhood e o meu Pr Regional tinha falado de mim para ele. Me senti amada naquele instante, mesmo estando distante e os maltratando tanto eles ainda se preocupavam comigo. Então resolvi ir. No dia seguinte acordei e até cheguei a ir a igreja e me arrependi, mais quando cheguei na igreja acabei cedendo. Cheguei na Catedral da João Dias com muita vergonha e medo de alguém me reconhecer.Porém  fui conversar com o Bp. Clodomir e o Bp. Sergio Correia. Mais estava cega, não queria dar o braço a torcer, eu simplesmente não queria ver a minha realidade de destruição de vida !

Depois de muito tempo voltei para a casa da minha mãe, sempre moramos próximo a igreja, e meu quarto é praticamente a parede dos fundos da igreja. Lembro-me que todos os dias os obreiros se reuniam 00:00 para orar e eu escutava nitidamente toda a oração, e eles oravam por mim. E logo em seguida ás 03:00 os obreiros que moravam lá também oravam, e suas orações sempre me acordavam (detalhe: eu tenho o sono muito pesado, nada me acorda com facilidade) aos Domingos quando o Pr iniciava a reunião eu colocava o fone de ouvido e ouvia Mc Catra (era completamente apaixonada pelas letras vulgares que ele cantava) escutava as musicas no ultimo volume, por que todas as vezes que eu ouvia o Pr. eu sentia falta. Em todos os momentos que eu estive longe de Deus eu O sentia por perto, por diversas vezes a noite eu O ouvia me chamar. Eu trabalhava na região central de São Paulo no Brás próximo  a catedral, foi quando o Sisterhood promoveu uma marcha contra a Violência Domestica. Lembro-me como se fosse hoje. Quando vi as garotas do Sisterhood, meu coração se alegrava (coisa que ele não fazia há tempos) eu não tinha o telefone de mais ninguém, somente o Id do Nextel de uma Pledge que entrou no Sisterhood junto comigo a Aline Ceni. Desci toda feliz do prédio para encontra-las.Nunca me desfiz de nada, ainda tenho minha pulseira, minha camisa, meu diploma, minhas fotos, minha agenda, minhas anotações das reuniões, tudo!Sempre amei demais esse grupo. Mais quando me deparei com elas me sentia suja e com muita vergonha. Então não queria mais estar ali. Queria correr fugir me esconder, por que o desejo de voltar era enorme... mais eu resistia... meu orgulho sempre falava mais alto... " não preciso de igreja para viver". Sentia muita falta da Força Jovem, e por algumas vezes fui nas reuniões, mais não queria compromisso com Deus.
Meu encontro com uma das Pledges do SISTERHOOD
O fim do ano foi chegando, e eu já com planos de sair e beber na virada com os amigos, minha familia toda se planejando em ir para a igreja, e eu batendo o pé que iria passar a virada num baile Funk bebendo com os amigos. Até que um amigo que não via há anos (e que não é mais membro da igreja) me convidou para ir a vigília. A volta dele foi impactante na minha vida, as vezes acho que Deus trouxe ele para perto por que somente ele saberia entender a minha cabeça e saberia me ajudar(Incrível por que isso mostra que quando Deus quer Ele usa qualquer pessoa, independente de ser membro firme da Igreja ou não). Fui para a vigília, apenas por ir, não estava disposta a mudar. Mais para ser sincera, quando cheguei ali e ate hoje se me perguntarem o que o Pr pregou ou o que aconteceu na reunião eu vou responder que não sei... Só me lembro que naquela vigília de Fim de ano de 2011 eu fui quebrada, deixei meu orgulho de lado, já não aguentava mais o vazio que morava em mim, e eu tinha consciência que só havia um ser que poderia preencher esse vazio que é o Espirito de Deus eu me humilhei, eu só lembro que eu pedia perdão.Eu não queria mais bebida, não queria mais prostituição, pircings nada eu só queria o perdão de Deus., só queria que aquele vazio fosse preenchido.Hoje  posso dizer ESTOU LIBERTA,  e priorizo  o Espirito Santo com toda as minhas forças! Não me canso de orar, ando sempre em comunhão com Ele, aprendi o que é humildade, mansidão domino próprio. Sou Feliz! Sou COMPLETA! Poque Cristo me faz assim. MINHA VIDA É OUTRA! EU SOU OUTRA! E DEVO TUDO ISSO AO AMOR DE DEUS! E SUA INFINITA MISERICÓRDIA!
Meu Batismo
A unica coisa que o mundo me proporcionou foi:
*Solidão
*Vícios
*Prostituição
*Nervosismo
*Brigas
*Desespero
*Depressão

E hoje Deus me proporciona tudo ao contrario e em dobro!
*Felicidade
*Paz
*Amor
* Paciência
* Domínio Próprio
*Alegria
*Bondade
*Mansidão
* Benignidade
* Longanimidade

E aí o que vale mais????





3 comentários:

CENACULO CAMARGO VELHO disse...

parabens grande testemunho o da sr, tenho certeza que muitas almas serão ganhas atraves do seu testemunho. grandes coisas DEUS tem para a vida da sr, que DEUS abençõe a sr a cada dia mais

CENACULO CAMARGO VELHO disse...

parabens grande testemunho o da sr, tenho certeza que muitas almas serão ganhas atraves do seu testemunho. grandes coisas DEUS tem para a vida da sr, que DEUS abençõe a sr a cada dia mais

Alice Anselmo disse...

Graças a DEUS que você conseguio voltar a tempo, infelizmente muitos não conseguem, que seu testemunho venh ajudar muitos que se encontram da mesma forma. Se tu uma benção